Desde o último dia cinco de julho, o Clube de Seguros de Vida e Benefícios do Estado do Rio Grande do Sul conta com uma nova diretoria. O corretor e empresário Jean Figueiró assumiu a presidência da entidade com o objetivo de manter as conquistas alcançadas e ampliar as atividades. Nesta entrevista, ele fala sobre os planos para o CVG-RS. - Qual é o tempo de atuação do CVG? Quais os planos para a gestão? São 33 anos de atividades. É uma entidade que se tornou importante para o mercado em função do segmento que atua. Tomei por iniciativa convidar jovens que até então não tinham participado do CVG. É importante esta oxigenação para que o futuro da instituição seja preservado.
- O mercado de seguro de vida é atraente e tem pleno espaço para crescimento no país? Sim. Existem companhias especializadas em seguros de pessoas e as que operam com diversos ramos, que também atuam com seguro de vida. Estas, por sua vez, estão se preparando cada vez mais para atuar de forma consistente neste segmento.
- A pandemia da covid determinou alguma mudança de conceito das pessoas sobre o seguro de vida? Confesso que ainda tenho dúvidas sobre isto. Sou adepto da educação. Infelizmente ainda falta cultura sobre o tema seguro de vida no Brasil. A pandemia mostrou que todos poderiam ser atingidos pela doença. Não existia distinção de classe. Naturalmente isto fez com que as pessoas buscassem proteção. A cultura brasileira tem o hábito de esquecer. Somos imediatistas. Precisamos mudar esse conceito.
- É necessário melhorar a comunicação com a sociedade? A pandemia acabou servindo como publicidade. Nas condições gerais do seguro de vida, a pandemia não estava incluída entre as coberturas. As companhias se conscientizaram que era um momento diferente e se propuseram a pagar as indenizações. O nosso foco é qualificar os profissionais do mercado, mas também queremos nos comunicar com a sociedade. Dentro desta gestão, pretendo realizar palestras em escolas para levar a educação securitária aos jovens.
- Educação financeira também é importante? Claro. Lembro na minha infância de receber na escola um boneco com o formato de uma formiguinha. Além da iniciativa simpática, a ideia era fomentar a importância de economizar e fazer uma poupança. Isto não deixava de ser educação financeira. Estatísticas recentes apontam que 71% da geração Z não tem nenhum conhecimento sobre gestão econômica. É necessário repensar isto.
- Qual é o papel do corretor de seguros? O seguro de vida requer especialização. Por mais que a tecnologia facilite os processos, no seguro de vida é necessário o entendimento das necessidades e as condições de uma família. O corretor deve atuar como um consultor, levando a orientação correta, para que a família tenha uma cobertura adequada para as suas necessidades e condições econômicas.
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